sexta-feira, 30 de junho de 2017

Política Fundiária



Adiado Edital do Ville de Montagne
Terracap e comissão de moradores não chegam a um acordo. Com isso, o edital contendo os valores de cada lote, e a convocação dos moradores para exercer o direito da compra direta fica adiada. As negociações continuam ao longo da próxima semana.
 
Ville de Montaigne - Foto: Agência Brasília - André Borges



A publicação do edital com o preço de cada terreno, e a convocação dos moradores do condomínio   Ville de Montagne à exercer o direito de adquirir o seu lote por meio da venda direta, se encerrou hoje (30/06). No entanto, ainda não se chegou a um acordo quanto à avaliação da infraestrutura e benfeitorias, entre a Terracap e a comissão de representantes dos moradores.

A Terracap informou que ao longo da próxima semana novas reuniões irão ocorrer como o objetivo de se chegar a uma acordo quanto a alguns elementos relacionados, que estão sendo analisados e discutidos. A empresa espera concluir essas negociações e análises nesta próxima semana, para poder divulgar o edital o mais breve possível.

As condições apresentadas anteriormente pela Terracap indicavam o valor de mercado, sem as deduções previstas no programa de venda direta em R$ 398.900,00, para um terreno de 800 metros quadrados. Se o morador optar por parcelar, o preço será de R$ 205 mil. Este valor pode ser financiado em até 240 meses diretamente na Terracap. Os participantes do programa também poderão financiar por meio de instituição financeira.

Caso a opção seja  pela compra à vista, o lote custará R$ 175 mil, já com 15% de desconto e com a dedução dos custos da infraestrutura já instalada pelos moradores e a sua valorização.


Desconto pode chegar a 25%
Segundo o diretor técnico da Terracap, Carlos Leal, o pedido de reajuste do desconto oferecido pelo governador está previsto na Medida Provisória nº 759/2016. “Ela prevê o desconto no caso de pagamento à vista de até 25%. Se for vantajoso, vamos equiparar os nossos descontos com a União para todos os condomínios regularizados”, detalhou. Até o momento, há cronograma de regularização para oito setores habitacionais do DF

Vicente Pires Trecho 3 a todo vapor

Vicente Pires-Trecho 3 - Foto: Jornal de Brasília

Ainda segundo a Terracap, a procura por informações e pedidos de cadastramento com vistas à regularização em Vicente Pires, trecho 3, antiga Colônia Agrícola Samambaia foi boa em seu primeiro dia.
SERVIÇO:

Informações e cadastramento
- Na página da Terracap – www.terracap.df.gov.br
- Pelos telefones 3342.2525 / 3342.2013
- Na sede da empresa, no horário de 7h às 19h
- Pelo E-mail – sac@terracap.df.gov.br
- Posto de atendimento no Taguaparque


 Importante:

Em breve, o programa também vai chegar à Etapa II do Jardim Botânico (Estância Jardim Botânico, Estância Jardim Botânico II, Jardim Botânico I, Jardim Botânico VI, Parque Jardim das Paineiras e Mirante das Paineiras). É importante ressaltar que apenas serão comercializados os lotes que foram ocupados até 22 de dezembro de 2016.


As etapas do processo de venda direta são:

1. Cadastramento

2. Publicação do edital

3. Apresentação de documentos e análise de enquadramento

4. Efetivação de compra e escrituração


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Segurança Pública


CÂMERAS DO CONIC AJUDAM A SOLUCIONAR SEQUESTRO 

O CFTV, ou Circuito Fechado de Televisão do Edifício Boulevard Center, no SDS (CONIC), ajudou a provar mais uma vez, que sistemas de monitoramento e vigilância eletrônica integrados, são ferramentas indispensáveis ao êxito de programas de segurança pública.




Na manhã desta quinta-feira(29), um caso de sequestro envolvendo um bebê de apenas três meses, na região central de Brasília (CONIC-SDS), foi solucionado pelas Polícias  Militar e Civil, graças à ajuda da tecnologia. As câmeras do sistema integrado de segurança do Ed. Boulevard Center registraram imagens do sequestro, que  permitiu a localização da sequestradora e a consequente elucidação do caso. (Veja matéria do DFTV 2: https://globoplay.globo.com/v/5974732/programa/

O recursos tecnológicos empregados em serviços de inteligência de segurança pública é uma tendência mundial, e tema recorrente nas reuniões dos Conselhos de Segurança Comunitária – CONSEG, especialmente na unidade do Centro de Brasília, onde a integração entre os diversos agentes públicos, iniciativa privada e comunidade em geral vem propiciando resultados animadores, quer seja na diminuição do número de ocorrências policiais; ou na sensação de segurança que vem crescendo naquele setor- outrora bem problemático.

A arquiteta Flávia Portela, presidente do CONSEG-Brasília Centro e prefeita do Conic, é categórica em afirmar: “A Secretaria de Segurança Pública em parceria com outros órgãos do GDF e a comunidade do Centro de Brasília, vêm fazendo um trabalho louvável. Segurança pública se faz com inteligência, união, recursos técnicos e programas socioculturais. A utilização exclusiva da força como forma de resolver tudo é coisa do passado”.


sala de treinamento de monitoramento por TV -  configuracaodedvr.com.br 


O P4 Notícias está preparando uma série exclusiva de reportagens sobre “Segurança Pública Colaborativa em Brasília”. Semana que vem, aqui no P4.BLOG.BR



quarta-feira, 28 de junho de 2017

Diversidade - História


UMA BANDEIRA ANTIGA

Na data reconhecida mundialmente como Dia do Orgulho LGBTI (28/06), o P4 Notícias recorre à história para traçar um rápido perfil do movimento e do principal símbolo da causa: a bandeira arco-íris.

paradasp.org.br


O movimento de orgulho gay teve início depois do episódio que ficou conhecido como Rebelião de Stonewall, ocorrido em 28 de junho de 1969, quando os frequentadores do bar Stonewall Inn (Nova Iorque, Estados Unidos), voltado para o público homossexual e transexual, reagiram à uma ação policial ocorrida ali.

O fato acabou desencadeando mais dois dias de protestos, que foram determinantes para a marcha ocorrida um ano depois, no dia 1 de julho, quando se comemorou o aniversário do referido motim. A marcha de 1970 se tornou a precursora das atuais Paradas do Orgulho Gay.


Fachada Stonewall e detalhe Marcha 1970 - NY City NAT / LA Progressive



O idealizador do símbolo

Embora existam símbolos do orgulho gay como a letra grega lambda, o triângulo a borboleta e outras variações de pavilhões representativos da causa LGBTI pelo mundo, a bandeira arco-íris, é sem dúvida o mais conhecido deles. Saiba mais: http://ladobi.uol.com.br/2014/10/20-bandeiras-lgbt/

Gilbert Backer, artista e ativista americano, entre 1970 e 1972, serviu nas Forças Armadas, quando deixou o Exército se dedicou a apoiar movimentos pacifistas, e em favor dos direitos LGBT. Em 1978, Baker idealizou a bandeira inicialmente com 8 cores. Após várias revisões, a variante mais comum desde 2008 é composta por seis faixas, com as cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. A bandeira é comumente hasteada horizontalmente, com a faixa vermelha no topo, como seria em um arco-íris natural.

A bandeira arco-íris é o símbolo do orgulho, do reconhecimento e da cultura LGBTI a nível mundial. E, Embora tenha criado o símbolo, Baker recusou-se a registrá-la como sua marca.

Gilbert Baker - manausalerta.com.br

  
A versão histórica

Há registros históricos da utilização de uma versão da bandeira arco-íris durante a Guerra dos Camponeses, no século XVI na Alemanha, quando teria sido usada como sinal de esperança na nova era. Thomas Muntzer, sacerdote que apelou à revolta dos camponeses, é muitas vezes retratado segurando uma bandeira arco-íris.

Thomas Müntzer era um teólogo e jamais deixou de sê-lo, mesmo quando enveredou pela arriscada trilha da política revolucionária. Figura controversa, sua trajetória suscita desde um “doutrinador religioso radical”, passando por um “verdadeiro mensageiro do Evangelho”, até ser entendido como um “ideólogo e revolucionário cosmopolita”. Segundo alguns marxistas, ele seria um representante da contra a burguesia, que iniciou a transição do feudalismo para o capitalismo primitivo.

Fonte: http://www.planet-franken-online.de

Capa livro e Reconstituição filme sobre a Revolução Camponesa - 



A Parada no Brasil

A primeira Parada Gay no Brasil ocorreu em 25 de junho de 1995,  25 anos depois que a pioneira em Nova York, em Copacabana-RJ, por ocasião do encerramento da 17ª Convenção Mundial da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA, em inglês), realizada pela primeira vez, no Cone Sul. O público estimado foi cerca de 3000 mil participantes.

Dois famosos chamaram a atenção: Marina Lima, que juntou-se à marcha e Renato Russo, que foi escolhido um dos presidentes de honra da Conferência (conforme registro da Folha de São Paulo, em 13 de junho de 1995). Um dos marcos da marcha foi a bandeira do arco-íris de 125 x 10 metros.

Fonte: Guia Gay São Paulo.

Marcha Gay 1995, Copacabana. Foto: Acervo Beto de Jesus


Veja o significado das oito cores originais:

·                   Rosa - sexualidade
·                   Vermelho - vida
·                   Laranja - cura
·                   Amarelo - luz do sol
·                   Verde - natureza
·                   Turquesa - mágica/arte
·                   Anil - harmonia/serenidade                  
                     Violeta - espírito humano

terça-feira, 27 de junho de 2017

Educação


“ESCOLA SEM PARTIDO”: MAIS UMA POLÊMICA À VISTA NO DF
Depois do embate com o Executivo local, por conta da lei anti-homofobia-regulamentada pelo governador Rollemberg e derrubada pela Câmara Legislativa-, outro projeto polêmico esteve nesta terça-feira (27), em vias de ir à votação naquela Casa.
 
Fotos: www.escolasempartido.org -  www. educação.uol.com.br

Trata-se de projeto similar ao conhecido nacionalmente como “Escola Livre” ou “Escola Sem Partido”. O deputado Rodrigo Delmasso (Podemos), pretendia colocá-lo em votação, no entanto, desistiu da proposta, por recomendação de colegas, que avaliaram o momento como inapropriado, por conta dos recentes episódios (leia matéria neste blog).
O projeto já passou pela análise das comissões competentes e está pronto para ir à votação desde 2016. Em seu texto ele proíbe “a doutrinação ideológica nas salas de aula”.  Em outras palavras, os professores não poderiam expor a seus alunos, o seu posicionamento pessoal ideológico, político ou religioso.
Em março deste ano, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei do estado de Alagoas,  atendendo a um pedido de liminar feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino, que entrou no STF com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei. Na decisão, o ministro Barroso defendeu que é competência exclusiva da União legislar sobre diretrizes e bases da educação. Para tornar-se definitiva, a decisão precisa ser confirmada pelo colegiado da Corte.

Em defesa do projeto, Rodrigo Delmasso afirma que: “um Estado que se define laico — e que, portanto, deve ser neutro em relação a todas as religiões — não pode usar o sistema de ensino para promover uma determinada moralidade, já que a moral é, em regra, inseparável da religião”.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Direitos Humanos



“Déjà-vu” na lei anti-homofobia


A expressão “déjà-vu” é de origem francesa, e significa algo como: Já visto, repetido. E a história se repetiu mesmo. Em 2013 o então governador Agnelo regulamentou a lei e, sob forte pressão da bancada evangélica, a revogou no dia seguinte. Agora, a bancada evangélica comandou nova derrota ao governo Rollemberg, desta vez pelo placar de 9 a 6.

Uol notícias.com.br - Arquivo

Nesta segunda-feira (26), a Câmara Legislativa do Distrito Federal, a exemplo do que aconteceu em 2013, conseguiu derrubar o decreto do Executivo local que regulamentou a lei anti-homofobia. O governador Rodrigo Rollemberg havia assinado o decreto de regulamentação na última sexta-feira (23), a Lei Distrital 2.615/2000, que estabelece punições às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas em estabelecimentos públicos ou privados e prevê multa de até R$ 10 mil.  Em menos de 72 horas o decreto foi derrubado.

Em nota, o Governo de Brasília disse lamentar e afirmou que irá recorrer da decisão. “Trata-se de uma atitude ilegal por invadir área jurídica restrita do Executivo, e que não encontra respaldo na realidade dos dias de hoje. O Estado tem que garantir a liberdade de expressão, de credo religioso e o direito de orientação sexual de cada cidadão, evitando qualquer tipo de preconceito e violência. O Governo de Brasília está seguro de que, mais uma vez, o Tribunal de Justiça reconhecerá a autonomia do Poder Executivo de regulamentar a legislação sobre este tema e de outros de interesse da sociedade”.

Nesta manhã (26), os distritais Rodrigo Delmasso, Julio Cesar e Bispo Renato, todos da bancada evangélica, apresentaram um projeto de decreto legislativo, que serviu como base para derrubar o decreto do governador Rodrigo Rollemberg. A justificativa apresentada pelos parlamentares é a de “proteção da família”.


Um dia antes


A 20º Parada do Orgulho LGBT de Brasília leva multidão à Esplanada dos MinistériosAntonio Cruz/Agência Brasil


 Ontem, domingo (25), cerca de 15 mil pessoas tomaram a Esplanada dos Ministérios para pedir mais amor e tolerância durante a 20ª parada LGBTS de Brasília. Em um evento  pacífico e sem incidentes, gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e simpatizantes da causa fizeram do seu protesto uma festa. Este ano, a principal bandeira foi a prevalência de um Estado laico. O decreto de regulamentação da lei anti-homofobia, também foi comemorado.














sexta-feira, 23 de junho de 2017

Direitos Humanos


Governador regulamenta lei anti-homofobia

Após 17 anos, o governador Rollemberg assinou na tarde de hoje(23), a regulamentação da lei distrital anti-homofobia de sua coautoria ao lado da ex-deputada Maninha. O texto da lei prevê multas em caso de intolerância, seja na esfera pública ou na iniciativa privada. O fato deverá ser mais um atrativo para a 20ª Parada LGBTS, que será realizada no próximo domingo(25).

Foto: Notícias.uol.com.br - internet.


Em meio à pressões, o governador Rollemberg decide regulamentar a lei 2.615 de 2000, de sua coautoria (à época deputado distrital) ao lado da ex-deputada Maninha. O texto que trata de coibir a intolerância e o preconceito aos homossexuais, prevê sanções administrativas, como impossibilidade de ter contratos com o GDF, e multa de até R$ 10 mil, independente do infrator ser da esfera pública ou da iniciativa privada.

Antiga reivindicação da população lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e intersexual (LGBTTI), a lei chegou a ser regulamentada em 2013, no governo Agnelo, mas a forte pressão da bancada evangélica fez o então governador recuar e revogar o decreto no dia seguinte.

Esse foi o tema da 19ª Parada do Orgulho LGBT de Brasília, realizada em junho do ano passado. Durante o evento, os militantes cobraram a regulamentação do texto. A pressão veio também do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que em janeiro, ajuizou uma ação civil pública contra o governo pela falta de regulamentação da lei. O órgão solicitou, ainda, o pagamento de danos morais coletivos, no valor de R$ 500 mil, que devem ser usados em campanhas de prevenção à discriminação.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Política Ambiental



Reciclar é preciso, Brasília.

Talvez a reciclagem mais urgente no momento não seja a do lixo, mas a de nós mesmos. Enquanto pensarmos que é mais importante descobrir a melhor maneira de descartar o lixo, do que em diminuir a sua produção, continuaremos a varrer nossa inteligência para debaixo do tapete.

O blog P4 Notícias está apoiando integralmente a campanha pela implantação do conceito Lixo Zero em Brasília. Por isso, vamos ampliar a divulgação de matérias e artigos sobre esse tema. Hoje, publicamos a seguir um trecho do artigo: “Montanhas de Lixo III”, de autoria de Rodrigo Sabatini.



“Por mais que muitos países desenvolvidos estejam focados em reduzir a produção de lixo, a verdade é que o lixo depositado em lixões ainda é o normal. O Canadá é um exemplo de país desenvolvido economicamente e tecnologicamente, porém ainda manda 2,25 milhões de toneladas de lixo anualmente para o estado de Michigan, nos Estados Unidos.

É mais barato mandar sua sujeira para o vizinho que cobra menos do que lidar com o custo de uma gestão eficiente no próprio território. Desta forma continuamos a construir montanhas de lixo mundo afora, algumas mais tecnológicas, outras criminosas. Todas tem impactos econômicos a curto e longo prazo. Todas tem impactos ambientais. Todas tem impactos sociais. Todas afetam pessoas, inclusive nós ou você.

Não importa se é rico ou pobre, produzimos lixo porque misturamos nossos resíduos em uma grande meleca e nos recusamos a perceber que os recursos são finitos. É necessário que a linha de produção vire um ciclo com início, meio e recomeço. Nada vá para um aterro. Tudo seja reutilizado, reciclado, compostado e, acima de tudo, que nós comecemos a recusar o que é produzido para virar lixo rapidamente, os produtos com a desnecessária obsolescência programada”.



quarta-feira, 21 de junho de 2017

Literatura


Sob o signo da genialidade

Completam-se hoje 178 anos do nascimento de Machado de Assis. Um dos maiores gênios da literatura mundial. O P4 Notícias presta sua reverência a esse mestre autodidata, nascido sob o signo da genialidade.



Um dos maiores, senão o maior escritor brasileiro em todos tempos, nasceu a 21 de junho de 1939. Em berço pobre, no morro do Livramento no Rio de Janeiro, veio ao mundo Joaquim Maria Machado de Assis. Filho de ex-escravos alforriados: o pintor de paredes Francisco José de Assis e a lavadeira Maria Leopoldina Machado de Assis. Essa situação marcou toda a sua vida, já que a escravidão só seria abolida no Brasil 49 anos depois do seu nascimento.

Machado de Assis enfrentou todos os desafios possíveis para um mestiço pobre em pleno século XIX. Incluindo o acesso limitado à educação. Frequentou a escola pública, mas sua formação para valer foi autodidata, pois jamais esteve na universidade. Seu conhecimento foi adquirido pela enorme ambição  ao saber.

Essa sede pelo conhecimento foi a marca registrada de Machado de Assis em toda sua vida. Ainda jovem, trabalhando em uma padaria aprende a ler e a traduzir francês. Aos 16 anos escreve seu primeiro poema, Um Anjo. A partir daí, já em contato com intelectuais da época, sua atividade literária só termina em 1908, quando morre aos 69 anos. Meses antes, porém, ainda queria aprender grego.

Cedo chegou às redações de jornais cariocas, entrou pela porta da oficina, foi auxiliar de tipógrafo, e logo em seguida já revisava provas dos impressos. Escrevia com desenvoltura e interesse descomunal: estava em seu meio favorito. Não era mais dúvida o seu talento e sua capacidade com escritor.

Em 1860, aos 21 anos, Machado de Assis começa a colaborar com o Jornal do Rio, onde será o encarregado de escrever sobre os debates no Senado. A reflexão sobre a política e a vida social da época, lhe chegam por meio dos textos. E, vem daí o modo inconfundível de narrar, ao mesmo tempo simples e profundo, permeado por uma irresistível ironia.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Política Ambiental


Catadores da Estrutural terão compensação financeira.

Benefício no valor de R$ 360,75 por pessoa será pago a catadores cadastrados. Na cerimônia o governador também assinou nove contratos com cooperativas para realizar serviços previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Presidente do SLU, Heliana Campos, durante a solenidade. Foto: Agência Brasília.

Foi sancionada hoje (20), pelo governador Rollemberg, a lei que estabelece o programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no Lixão da Estrutural.

O propósito dessa ação de política pública é garantir condições de sobrevivência, bem como, promover a capacitação dessas pessoas, até que ocorra a implantação dos centros de triagem. A ajuda financeira concedida pelo governo aos catadores será de R$ 360,75, por até seis meses.

A medida foi proposta pelo Executivo no Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, que foi aprovado em maio pela Câmara Legislativa.
A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão.

Como se sabe, com a inauguração da primeira etapa do aterro sanitário em Samambaia, ocorrido em 17 de janeiro do corrente, a perspectiva é pela desativação gradual do lixão da Estrutural, na medida em que as obras forem sendo concluídas no referido aterro. “Estamos fazendo um trabalho gradativo de desativação do lixão da Estrutural e queremos incorporar os catadores nesse processo de forma produtiva”, disse Rollemberg.

Foto: dpu.def.br - Arquivo

Para ter direito ao benefício, o catador precisará cumprir algumas exigências, como: comprovar como fonte de renda principal a triagem dos resíduos depositados no lixão da Estrutural; estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) e participar do processo de capacitação que será oferecido pelo governo de Brasília.
É importante ressaltar que o recebimento de benefícios previdenciários e assistenciais, do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada, não é considerado fonte de renda principal. Sendo assim, a compensação financeira não será computada como renda para fins de recebimento de outros benefícios assistenciais ou previdenciários.

segunda-feira, 19 de junho de 2017


TECNOLOGIA A SERVIÇO DO CIDADÃO
A Câmara Legislativa tem demostrado interesse em avançar na aplicação de tecnologias digitais, para melhorar seu desempenho e aproximar o cidadão da atividade parlamentar no DF. O presidente Joe Valle e os deputados Rodrigo Delmasso e Chico Leite, estão entre os que têm proposto ações nesse sentido. A CLDF  esteve presente na Campus Party 2017.
 Campus Party BSB 2017. Agência Brasília - Divulgação
A Campus Party, evento voltado para o intercâmbio sobre inovação e novas tecnologias, teve em sua primeira edição em Brasília, realizada de 14 a 18 do corrente, resultados superiores aos esperados. O presidente do Instituto Campus Party, Francesco Ferruggia, comentou o evento: "Essa foi a melhor primeira edição de Campus Party que fizemos no mundo. Nós esperávamos receber 2,4 mil campuseiros e 30 mil pessoas do público geral, mas os números dobraram, e o evento reuniu 5 mil campuseiros e mais de 70 mil pessoas que vieram conhecer um pouco as últimas novidades em tecnologia".
O presidente da Câmara Legislativa do DF, Joe Valle (PDT), também comemorou a efetiva participação da CLDF no evento, com seu Laboratório Hacker de Inovação (LabHinova), colhendo sugestões dos campuseiros para melhorar a relação entre o Legislativo local e a população por meio de modernas ferramentas de comunicação: "Conseguimos mostrar uma Brasília que o Brasil não conhece. O evento foi resultado de um modelo colaborativo de gestão, no qual a Câmara Legislativa desempenhou importante papel”, destacou.
Deputado Joe Valle e governador Rollemberg, no Estande da CLDF. Foto Rinaldo Morelli - CLDF
A tecnologia digital a serviço da melhoria da qualidade dos processos políticos, é sempre muito bem-vinda. Recentemente, o advogado Márlon Reis – um dos pais da Lei da Ficha Limpa-, em parceria com o Ronaldo Lemos, do Instituto de Tecnologia do Rio (ITS), desenvolveram e lançaram o aplicativo Mudamos, que é uma ferramenta que permite a qualquer usuário, propor, opinar e acompanhar a tramitação de projetos de lei, sem a necessidade da intervenção de parlamentares. Conheça o Mudamos:  HTTPS://WWW.MUDAMOS.ORG/
A CLDF vem se empenhando em colocar a tecnologia a serviço da conquista da confiança do cidadão, no que se refere ao trabalho da Casa. O próprio presidente Joa Valle, esteve visitando no começo do ano, o Lab Hacker - http://labhackercd.net/ (órgão da Câmara dos Deputados, responsável por projetos de governança e inovação digital), com o objetivo de colher ideias que possam ser aplicadas no DF. Outros dois deputados distritais, que têm demostrado interesse pelo assunto são os deputados Rodrigo Delmasso (Podemos) e Chico Leite (Rede). VEJA O VÍDEO com deputado Chico Leite e  Márlon Reis: 

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Deputado Chico Leite e Márlon Reis - maio 2017 - Divulgação

No mês passado, o deputado Rodrigo Delmasso, ocupou a tribuna para defender a aplicação de recursos e o cumprimento dos prazos para efetivação do Parque Tecnológico do DF, como elemento fundamental para geração de emprego e renda. Além do desenvolvimento de indústria limpa em Brasília. VEJA MATÉRIA NESTE BLOG.
quarta-feira, 31 de maio de 2017

               PREOCUPAÇÃO COM MEIO AMBIENTE

Segundo informações publicadas no sítio da CLDF, foram recebidas mais de 40 sugestões de ferramentas digitais para permitirem ao cidadão acompanhar e participar do processo legislativo do Distrito Federal com dados abertos do Legislativo. 
Ainda segundo a Coordenadoria de Comunicação da CLDF, “Entre as propostas recebidas estão um aplicativo que torna mais simples o monitoramento da tramitação de projetos de lei, outro que permite à população opinar sobre propostas em votação na Casa e ainda um aplicativo que torna a fiscalização dos atos do poder público um procedimento simples, ao alcance de qualquer cidadão. Todas as ideias serão discutidas pela comunidade hacker do DF, dentro da proposta participativa do LabHinova, para avaliação da viabilidade de implementação”.



sexta-feira, 16 de junho de 2017

Política Ambiental


“Menos é mais. Ou melhor, zero é mais”.

Como dissemos na matéria “Você Sabe o Que é Lixo Zero?”, o conceito de redução da produção de lixo vem ganhando força no mundo inteiro. E é nisso que se baseia a ideia de Lixo Zero, que chamou a atenção do engenheiro civil Rodrigo Sabatini, em um congresso nos Estados Unidos. Em 2009, ele criou o Instituto Lixo Zero Brasil. Vamos saber um pouco mais sobre ele?

Rodrigo Sabatini. Foto: Miriam Zomer - Agência AL


Rodrigo criou o Instituto Lixo Zero Brasil, uma organização sem fins lucrativos composta por uma equipe multidisciplinar de profissionais e estudantes das áreas de desenvolvimento e gestão socioambiental, Engenharia Sanitária e Ambiental, Design, Biologia e Educação Ambiental. Faz parte da ZWIA – Zero Waste International Alliance (Aliança Internacional para o Lixo Zero), movimento internacional de organizações que disseminam o conceito e princípios Lixo Zero no mundo.

Para Sabatini, que viaja pelo Brasil e exterior pesquisando, proferindo palestras e difundindo o conceito Lixo Zero, o maior problema do ser humano é associado ao comportamento. Não se pode mais simplesmente jogar as coisas no lixo, é preciso se fazer o encaminhamento das mesmas de forma correta.

E ele acrescenta: “As pessoas devem ser agentes de mudanças. A mudança do mundo não pode ser feita sozinha por um indivíduo. Para mudar o mundo é preciso de novos profissionais e educadores que mudem o processo do sistema que está na sociedade”.

Sobre a lei específica que trata desse o assunto, Sabatini elogia o seu conteúdo, mas adverte: “Apesar de a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS ter dado um caráter profissionalizante para o processo de coleta seletiva dos resíduos — porque nós tínhamos um movimento muito amador —, nesses  6 anos pouco se fez para a profissionalização das pessoas que trabalham com o lixo”.

Veja a seguir trechos de entrevista concedida ao IHU-on line:
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/531587. Segundo ele, entre as dificuldades, há a falta de preparo dos municípios: “85% dos municípios brasileiros têm menos de 50 mil habitantes, então a infraestrutura é muito pequena. No caso dos municípios com uma população maior, são muito complexos para implementar a política no curto prazo”.

Rodrigo Sabatini. Foto: Luís Debiasi - Agência AL


Na avaliação de Sabatini, com o desenvolvimento da PNRS, a principal meta deve ser a de alcançar índice de lixo zero, a exemplo do que já fazem outras cidades, como São Francisco, na Califórnia, que “encaminha para o aterro apenas 18% de todo o lixo que produz, quer dizer, 82% dos resíduos da cidade são tratados, encaminhados e voltam para a cadeia produtiva”.

“O futuro nos leva para o lixo zero, para a economia circular, para a reutilização total, por isso, precisamos de profissionais que pensem em mudar o processo de produção, mudar o conceito do produto e a aplicação dele, ou seja, remodelar o sistema”, diz o engenheiro civil.

Rodrigo Sabatini é Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Atualmente é presidente do Instituto Lixo Zero Brasil e diretor da  Zero Waste International Alliance.

Na semana que vem, não perca a entrevista EXCLUSIVA com Rodriga Sabatini e muito mais informação sobre LIXO ZERO.