quinta-feira, 13 de julho de 2017

Política Educacional


CRISTÓVAM BUARQUE E O EDUCACIONISMO

O senador Cristóvam Buarque (PPS-DF), participa do Programa Roda Viva, e concede uma das entrevistas mais interessantes e realistas dos últimos tempos. Um bate papo franco. Vale a pena conferir: https://www.youtube.com/watch?v=v2LOY2w9smc


O senador Cristóvam Buarque defende o Bolsa Escola como principal política pública para a verdadeira transição do Brasil rumo ao desenvolvimento social pleno. Ele defende ainda a Reforma Trabalhista com algumas ressalvas, e o acréscimo de um período por ano para o trabalhador se reciclar e estudar, isso além do período normal de férias.

Diz que para ele não existe esquerda velha; tudo que é velho é direita. Afirma que há parlamentares classificados como de “direita”, mas que possuem discurso e ações muito mais progressistas que muitos que se proclamam de esquerda. Fala sobre eleições, e diz que colocará o seu nome à disposição do partido para concorrer a presidente em 2018, mas afirma que não irá participar de nenhum “toma-lá-dá-cá”.


Confira dois trechos da entrevista:

“Marx dizia: Tudo que é sólido se desmancha no ar. Só que naquela época, ele achava que necessitava décadas para isso acontecer. Agora se desmancham no ar todo o tempo. Aliás, até mandato de parlamentar devia ser meio intermitente. Não faz sentido no tempo em que eu me comunico com o eleitor a cada dois segundos, ter um mandato de oito anos. Os mandatos têm que ser móveis conforme o povo quer”.

“Educador é aquele que cuida da sala de aula, de como tornar a sala positiva e eficiente. O educacionista é aquele que cuida de todas as salas de aula, é o lado político da educação. Eu me considero um educacionista, pois defendo a escola de qualidade igual para todos; ela tem diferenças conceituais, mas a qualidade é igual”.









Um comentário:

  1. O grande desafio da educação meu caro Eduardo Nonteiro é ela tornar-se efetivamente expressiva. Ou seja, tornarmo-nos melhores como seres humanos. Isto vale dizer da educação clássica que, há tempos foi banida de nossas escolas em proveito de uma formar subalternidades que não almejam a qualidade sociocultural das gerações. Mas, que tornam nossos jovens e adolescentes peças de engrenagens competitivas. Tinha que perguntar ao nosso Senador Cristovam por que não se pensa um grande projeto de educação de base nacional, centrada em nossas tradições e valores culturais. Grande abraço Eduardo.

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