terça-feira, 15 de agosto de 2017

Saúde Pública




SindMédico pede socorro

Foto: Divulgação

O presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico), Gutemberg Fialho, esteve na tarde de hoje (15) na Câmara Legislativa em busca de interlocução de parlamentares junto à Secretaria de Saúde e ao próprio GDF para tratar, segundo Gutemberg, da forma caótica como a Secretaria de Saúde vem sendo administrada.

Gutemberg afirma que a gestão da Secretaria tem tornado a situação mais precária a cada dia, tanto para a população, quanto para os profissionais da área de saúde: “Acabaram de publicar uma portaria que permite fazer a remoção de pessoal dos centros e postos de saúde à revelia dos servidores, sem providenciar a substituição do profissional. A posição fica vazia, pois não está sendo feito o preenchimento daquela vaga”.

E o presidente do SindMédico foi além: “Na verdade essa administração é autoritária, não dialoga e comete equívocos recorrentes. E isso tem contribuído até para aumentar o número de óbitos evitáveis, que nós até já denunciamos aqui nesta Casa. Esperamos agora que o Legislativo se posicione, abra os caminhos e nos ajude a tentar resolver a questão”, disse.


Foto: Beto Belmont


Perguntado sobre o Instituto Hospital de Base, Gutemberg disse tratar-se de um engodo, de uma grande mentira que o governador vem insistindo com objetivos eleitorais para 2018. Mas alertou para o risco iminente do desmonte da estrutura, que segundo o sindicalista, já há previsão de desativação de alguns setores, como é o caso do ambulatório que atende a casos de Alzheimer, onde o profissional já teria sido avisado sobre o encerramento das atividades. Esse é apenas um entre outros casos, ainda segundo depoimento do médico.

A respeito de um possível parcelamento dos salários dos servidores da saúde, Gutemberg afirmou: “Isso me parece mais um jogo político do governador. Como tem categorias em data base, ele diz que não pode dar aumento, pois senão corre o risco de deixar de pagar os salários em dia; depois ele deve mudar o discurso”, concluiu.



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