Reciclar
é preciso, Brasília.
Talvez a reciclagem
mais urgente no momento não seja a do lixo, mas a de nós mesmos. Enquanto
pensarmos que é mais importante descobrir a melhor maneira de descartar o
lixo, do que em diminuir a sua produção, continuaremos a varrer nossa
inteligência para debaixo do tapete.
O
blog P4 Notícias está apoiando integralmente a campanha pela implantação do
conceito Lixo Zero em Brasília. Por isso, vamos ampliar a divulgação de
matérias e artigos sobre esse tema. Hoje, publicamos a seguir um trecho do
artigo: “Montanhas de Lixo III”, de autoria de Rodrigo Sabatini.
“Por
mais que muitos países desenvolvidos estejam focados em reduzir a produção de
lixo, a verdade é que o lixo depositado em lixões ainda é o normal. O Canadá é
um exemplo de país desenvolvido economicamente e tecnologicamente, porém ainda
manda 2,25 milhões de toneladas de lixo anualmente para o estado de Michigan,
nos Estados Unidos.
É
mais barato mandar sua sujeira para o vizinho que cobra menos do que lidar com
o custo de uma gestão eficiente no próprio território. Desta forma continuamos
a construir montanhas de lixo mundo afora, algumas mais tecnológicas, outras
criminosas. Todas tem impactos econômicos a curto e longo prazo. Todas tem
impactos ambientais. Todas tem impactos sociais. Todas afetam pessoas,
inclusive nós ou você.
Não
importa se é rico ou pobre, produzimos lixo porque misturamos nossos resíduos
em uma grande meleca e nos recusamos a perceber que os recursos são finitos. É
necessário que a linha de produção vire um ciclo com início, meio e recomeço.
Nada vá para um aterro. Tudo seja reutilizado, reciclado, compostado e, acima
de tudo, que nós comecemos a recusar o que é produzido para virar lixo
rapidamente, os produtos com a desnecessária obsolescência programada”.
Leia
na íntegra: https://naodescarteencaminhe.wordpress.com/2016/03/01/montanhas-de-lixo-iii-diferentes-tipos-de-montes/
Nenhum comentário:
Postar um comentário